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quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Um escoteiro compreende!


E quem diria? Ninguém, até mesmo eu nunca acreditei que seria capaz. Mas hoje, aqui estou eu, em plenas férias querendo acampar! Mas não aqueles acampamentos em que todos estão acostumados em ver na televisão, que nem aquele "Acampamento de férias" que está passando esses dias, não! Isso não tem a menor graça. A graça é montar uma barraca e depois de muito esforço por causa do vento, ver que montou em cima de um formigueiro. A graça é sentir frio no meio da madrugada porque esqueceu seu cobertor ou então porque a chuva resolveu fazer parte também. O bom é se sujar, se aventurar, se machucar! Se reunir em torno de uma fogueira, tocar canções, se emocionar! Não há nada como se assustar porque algum irmão escoteiro jura que viu algo no meio da mata, quando na verdade não passava de um vagalume. O legal é entrar com roupa no rio, passar dias com o tênis molhado, comer um bichinho a mais no nosso arroz, e fazer café na meia! É tanta coisa que para muitas pessoas parece abominável! Já me perguntaram qual a graça de ficar no meio do mato, mas qual a graça de viver nessas cidades? Poluição por todo canto, prédio, barulho de carro, gente nervosa! O bom é deitar de noite e poder ver as constelações! O bom é ter irmãos por opção, saber que podemos contar com eles. O bom é ser jovem, aproveitando as coisas boas da vida, perdendo o medo, superando limites, lidando com a vida! Só assim você pode se tornar uma pessoa de caráter, porque para mim as coisas do mundo não são aquelas que o homem inventou, para mim o que é do mundo foi o que já encontramos aqui, a nossa querida natureza! Como é bom gostar de tudo isso, como é bom viver sendo uma escoteira, porque o que eu era antes foi embora com o medo de tentar.
 

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