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terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Apenas pequenina

Queria poder esquecer que sou uma jovem e que ainda tenho muita coisa pra aprender. Isso realmente me irrita! Porque muitas vezes eu me sinto tão cheia de mim, tão importante e tão responsável, mas ai novamente vem aquela voz, essa que vem do interior de muita gente, e me diz pra manter os pés no chão porque a vida ta só começando. Eu tento não pensar muito nisso, acredito que muitas das coisas que eu faço são grandes responsáveis por isso, por ocultar os problemas que uma pequena como eu pode ter. E como disse, pequena. É assim que me sinto, pequena em todos os sentidos. Mas posso encarar isso como algo positivo, ser a pequenina me parece um pouco meigo e é como se sempre existisse alguém pra me proteger. No fundo é isso que eu sempre busquei, alguém pra estar por mim, alguém que se preocupe. Eu queria tanta coisa, queria que as coisas fossem fáceis assim como todo mundo um dia vai querer. Mas eu também queria desejar coisas que ninguém desejasse, queria ser única e exclusiva. Queria não deixar que ninguém soubesse das minhas fraquezas, queria não deixar que meu humor interferisse na minha capacidade de escrever, porque eu abandonei um sonho tão profundo que vez ou outra grita "eeei, estou aqui, não desista de mim". Mas ai eu me irrito de novo, porque estou escrevendo sobre sentimentos, sobre o que passa na minha vida MAS ISSO MUITA GENTE FAZ. Vez ou outra meu egoísmo se eleva e eu desejo ser a única capaz de escrever, a única capaz de cantar, a única aniversariante do décimo dia do mês de janeiro, a única brasileira que fala espanhol. Desejo mesmo e sem vergonha alguma porque eu ainda acredito que nasci para fazer a diferença. Mas infelizmente ainda não descobri onde. Por isso que tudo isso sempre fica no "queria", porque nada disso se mostrou impactante o suficiente para me fazer brilhar. E mas uma vez, queria esquecer que sou jovem e ter as sábias palavras de quem já viveu bastante e pode contar histórias. Mas isso ainda não faz parte mim, quem sabe um dia...
segunda-feira, 28 de maio de 2012

Queria ser

Eu queria ser diferente, ser notada. Mas eu sou tão igual aos outros, tão humana! Eu sempre sonhei em fazer a diferença, descobrir a cura para uma devastadora doença ou gravar um disco que ficaria ali durante gerações. Eu sonhei muito, imaginei coisas impossíveis, desejei o inalcansável e hoje vivo da minha simples realidade! Na verdade é esse o destino de muitas pessoas, apenas sonhar. O que me faltou foi um pouco mais de determinação, de ousadia, me faltaram, talvez, motivos para seguir adiante. Mas existe uma coisa na qual eu sempre acreditei: Se fez parte de você, mais cedo ou mais tarde estará ali novamente e se não estiver é porque nunca lhe pertenceu. Queria ser eu mesma e buscar sem desistir, queria ser eu mesma e não deixar nada ir embora, queria ser eu mesma e agradar sempre, mas eu sou tão humana que pareço muitas vezes não ser eu mesma, até porque a "eu mesma" nem eu conheço!
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Um escoteiro compreende!


E quem diria? Ninguém, até mesmo eu nunca acreditei que seria capaz. Mas hoje, aqui estou eu, em plenas férias querendo acampar! Mas não aqueles acampamentos em que todos estão acostumados em ver na televisão, que nem aquele "Acampamento de férias" que está passando esses dias, não! Isso não tem a menor graça. A graça é montar uma barraca e depois de muito esforço por causa do vento, ver que montou em cima de um formigueiro. A graça é sentir frio no meio da madrugada porque esqueceu seu cobertor ou então porque a chuva resolveu fazer parte também. O bom é se sujar, se aventurar, se machucar! Se reunir em torno de uma fogueira, tocar canções, se emocionar! Não há nada como se assustar porque algum irmão escoteiro jura que viu algo no meio da mata, quando na verdade não passava de um vagalume. O legal é entrar com roupa no rio, passar dias com o tênis molhado, comer um bichinho a mais no nosso arroz, e fazer café na meia! É tanta coisa que para muitas pessoas parece abominável! Já me perguntaram qual a graça de ficar no meio do mato, mas qual a graça de viver nessas cidades? Poluição por todo canto, prédio, barulho de carro, gente nervosa! O bom é deitar de noite e poder ver as constelações! O bom é ter irmãos por opção, saber que podemos contar com eles. O bom é ser jovem, aproveitando as coisas boas da vida, perdendo o medo, superando limites, lidando com a vida! Só assim você pode se tornar uma pessoa de caráter, porque para mim as coisas do mundo não são aquelas que o homem inventou, para mim o que é do mundo foi o que já encontramos aqui, a nossa querida natureza! Como é bom gostar de tudo isso, como é bom viver sendo uma escoteira, porque o que eu era antes foi embora com o medo de tentar.
 

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